Depois de acabar com a Farmácia Popular e com o Bolsa Atleta, o governo desfere agora ataque contra a população do semiárido nordestino; na proposta de Orçamento para 2018, o governo reduziu em 92% os investimentos no Programa de Cisternas, reconhecido pela ONU com uma das políticas públicas mais adequadas para regiões em processo de desertificação; sem falar que o orçamento do programa para este ano, R$ 248,8 milhões, foi executado apenas 37%; criado em 2003 pelo ex-presidente Lula, o Programa Cisternas já possibilitou que cinco milhões de pessoas da região mais árida do Brasil tenham, ao lado de casa, água potável para consumo humano
Depois de acabar com a Farmácia Popular e com o Bolsa Atleta, o governo desfere agora ataque contra a população do semiárido nordestino. Na proposta de Orçamento para 2018, o governo reduziu em 92% os investimentos no Programa de Cisternas, reconhecido pela ONU com uma das políticas públicas mais adequadas para regiões em processo de desertificação.
Segundo levantamento de assessores parlamentares da oposição, divulgado pelo jornal
Diário do Nordeste, o orçamento executado em 2017 é de apenas 37% (R$ 91,8 mi) do valor orçado, que foi de R$ 248,8 milhões. Os R$ 157 mi restantes estão contingenciados.
A previsão orçamentária proposta pelo governo federal para 2018 para a implementação de tecnologias de captação de água da chuva para consumo humano e produção de alimentos é de R$ 20 mi. Na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada ao Congresso, o valor proposto é destinado à construção de apenas 5.453 cisternas em todo o território nacional. Somente no Semiárido, há uma demanda de 350 mil famílias por cisterna para armazenar água para matar a sede e cozinhar alimentos. Isso representa mais de 1,5 mi de pessoas sem água potável disponível perto de casa.
Criado em 2003 no primeiro governo do ex-presidente Lula, o Program de Cisternas é reconhecido mundialmente. No último dia 22 agosto, o programa ocupou o segundo lugar no Prêmio Internacional de Política para o Futuro 2017, da organização alemã World Future Council em parceria com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. O Programa Cisternas já possibilitou que cinco milhões de pessoas da região mais árida do Brasil tenham, ao lado de casa, água potável para consumo humano.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/318271/Temer-quer-acabar-com-o-programa-de-cisternas-premiado-mundialmente.htm
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